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Dor no joelho ao pedalar: causas e como evitar em 2025

O ciclismo é uma das atividades físicas mais completas e prazerosas que existem. Além de proporcionar condicionamento cardiovascular, ele também fortalece os músculos, melhora a mobilidade e ainda oferece aquele contato revigorante com o ambiente ao redor. 

Porém, mesmo com tantos benefícios, é comum que ciclistas, sejam iniciantes ou experientes, sintam algum incômodo no joelho após ou durante os treinos. E esse desconforto pode acender um sinal de alerta. 

Em 2025, com o avanço dos estudos sobre biomecânica e o uso de tecnologias nos equipamentos, ficou ainda mais claro que pequenos ajustes fazem toda a diferença. 

A dor no joelho ao pedalar pode surgir por diversos fatores: posição inadequada do selim, uso de marchas incorretas, excesso de treino ou até mesmo desalinhamentos no corpo do próprio ciclista. 

Cada um desses pontos interfere diretamente na forma como a força é distribuída entre as articulações e os músculos.

Causas mais frequentes da dor no joelho ao pedalar

Sentir dor no joelho ao pedalar pode transformar um momento de lazer ou treino em frustração. Embora o ciclismo seja um exercício de baixo impacto, certas falhas no preparo ou no ajuste da bicicleta acabam sobrecarregando essa articulação tão importante. 

Entre as causas mais comuns estão o selim mal posicionado, o uso incorreto das marchas e até o excesso de esforço sem o devido fortalecimento muscular. Cada detalhe do movimento influencia. E quando algo está fora do lugar, o joelho sente primeiro.

1. Ajustes incorretos da bicicleta

Um dos principais motivos para a dor no joelho durante o ciclismo está na configuração inadequada da bicicleta. Mesmo pequenas diferenças no posicionamento podem gerar desequilíbrios na pedalada, afetando diretamente as articulações. 

O selim muito alto, por exemplo, pode forçar a extensão exagerada do joelho, enquanto um selim baixo demais limita o movimento natural da perna, exigindo mais do quadríceps. 

Já a posição do selim para frente ou para trás também influencia na forma como o joelho trabalha durante o giro do pedal. 

Esse cuidado também deve ser levado para dentro de casa: dor no joelho bicicleta ergométrica é uma queixa comum entre quem pedala sem ajustar corretamente o equipamento. 

A ausência de orientação postural, somada a longos períodos de uso, pode gerar o mesmo tipo de sobrecarga encontrado nas bikes convencionais.

O encaixe dos pedais e a posição das sapatilhas precisam respeitar o alinhamento natural do pé, tornozelo e joelho. Quando isso não acontece, o corpo compensa o desequilíbrio de maneira silenciosa, até que a dor aparece. 

Em bicicletas de estrada ou MTB, o guidão muito baixo também pode interferir na postura geral do ciclista, refletindo em tensão nos joelhos.

2. Técnica de pedalada inadequada

Mais do que força ou resistência, pedalar bem exige técnica. Quando o movimento das pernas não segue uma cadência equilibrada, os joelhos acabam assumindo cargas que poderiam ser distribuídas entre outros músculos. 

Uma pedalada eficiente envolve o giro completo do pedal, com ação tanto na descida quanto na subida. 

Muitos ciclistas iniciantes empurram o pedal apenas para baixo, sem aproveitar o retorno do movimento, o que sobrecarrega o joelho, especialmente na parte frontal. 

E isso levanta uma dúvida comum: quem tem lesão no menisco pode andar de bicicleta? A resposta depende do tipo e grau da lesão, mas, em muitos casos, o ciclismo, com ajustes corretos e supervisão, pode até ser recomendado como atividade de reabilitação por ser de baixo impacto. 

O importante é respeitar os limites do corpo e ajustar a bicicleta para garantir uma pedalada suave e segura.

A posição dos pés também tem papel importante. Se estiverem desalinhados com os joelhos, o risco de dor aumenta. A cadência (ritmo de rotação dos pedais) precisa ser mantida dentro de uma faixa confortável. 

Pedalar com marchas muito pesadas, mesmo por curtos períodos, pode exigir mais do que o joelho aguenta, especialmente se o corpo ainda não estiver fortalecido para isso. 

3. Treinos excessivos ou sobrecarga

O entusiasmo por melhorar o desempenho ou simplesmente o prazer de estar na estrada pode levar muitos ciclistas a excederem os limites do próprio corpo. A dor no joelho, nesses casos, costuma ser um aviso claro de sobrecarga. 

Quando os músculos e tendões não têm tempo suficiente para se recuperar entre os treinos, o risco de inflamações e lesões aumenta. 

Pedalar por longos períodos, com alta intensidade e sem o preparo adequado, faz com que o joelho receba uma carga maior do que deveria. 

Isso é ainda mais comum em ciclistas iniciantes, que muitas vezes aumentam o volume de treino sem uma base muscular bem desenvolvida. O fortalecimento da musculatura ao redor do joelho, como quadríceps, isquiotibiais e glúteos, é essencial para proteger a articulação.

4. Desequilíbrios ou fraquezas musculares

O corpo humano funciona como uma engrenagem. Quando uma parte não trabalha em harmonia com as outras, o desequilíbrio aparece e o joelho costuma ser um dos primeiros a sentir. 

No ciclismo, a força aplicada nos pedais precisa ser distribuída entre diversos grupos musculares, especialmente os glúteos, quadríceps, isquiotibiais e panturrilhas. 

Quando há fraqueza ou diferença significativa de força entre eles, a articulação do joelho acaba assumindo um esforço maior do que deveria. 

Isso acontece, por exemplo, quando o quadríceps está forte, mas os glúteos estão fracos, ou quando há encurtamento muscular nos posteriores da coxa. 

O resultado é uma pedalada desequilibrada, que exige mais de um lado do corpo ou de uma parte específica da articulação.

5. Uso incorreto da bicicleta ergométrica

A bicicleta ergométrica é uma excelente aliada para treinos indoor, mas, quando usada de forma inadequada, pode se tornar uma fonte de dores principalmente nos joelhos. 

Ao contrário das bicicletas convencionais, que podem ser ajustadas com mais precisão, muitos modelos ergométricos têm limitações em relação à regulagem do selim e do guidão. 

Quando o assento está muito baixo, o joelho se flexiona em excesso a cada pedalada, gerando uma sobrecarga constante na articulação. 

Já quando está alto demais, o ciclista precisa estender demais a perna, o que também pode causar dor, especialmente na parte posterior do joelho. Outro ponto importante é a ausência de acompanhamento técnico. 

Por ser um equipamento doméstico, muitas pessoas começam a pedalar na ergométrica sem entender o posicionamento correto ou o ritmo ideal de treino.

Lesões e condições que podem causar dor no joelho

O joelho é uma das articulações mais exigidas do corpo e, por isso, também uma das mais vulneráveis. Quando a dor aparece, ela pode estar relacionada a algo além de esforço ou postura inadequada. 

Lesões nos ligamentos, inflamações nos tendões, desgaste na cartilagem e até alterações na forma como o corpo se movimenta podem estar por trás do incômodo. 

Algumas condições, como a condromalácia patelar, tendinite ou até a artrite, também se manifestam por meio de dores nessa região. 

1. Condromalácia patelar

A condromalácia patelar é uma das causas mais comuns de dor na parte da frente do joelho, especialmente entre ciclistas, corredores e pessoas que praticam atividades com repetição de movimento. 

Essa condição ocorre quando há desgaste da cartilagem que recobre a parte posterior da patela, o osso conhecido como rótula. 

Em vez de deslizar suavemente pelo fêmur durante a flexão do joelho, a patela passa a gerar atrito, provocando dor e, em alguns casos, sensação de estalo ou instabilidade. 

E uma dúvida bastante comum surge: quem tem condropatia patelar pode andar de bicicleta? Em muitos casos, sim! Desde que a atividade seja orientada, com ajustes corretos na bicicleta e atenção à postura e intensidade. 

O ciclismo pode até ajudar no fortalecimento muscular e na recuperação, desde que a carga não gere dor.

O desconforto costuma surgir em atividades que exigem dobrar o joelho repetidamente, como subir escadas, agachar ou pedalar. Em estágios mais avançados, o simples ato de permanecer muito tempo sentado com o joelho dobrado já causa incômodo. 

Entre os fatores que contribuem para o surgimento da condromalácia estão desequilíbrios musculares, desalinhamentos nos membros inferiores, falta de alongamento e sobrecarga. O diagnóstico geralmente envolve avaliação clínica e exames de imagem, como ressonância magnética. 

2. Lesão no menisco

Os meniscos são estruturas em forma de “C”, localizadas entre o fêmur e a tíbia, que funcionam como amortecedores naturais do joelho. 

Cada joelho possui dois meniscos, o medial e o lateral, responsáveis por absorver impactos, estabilizar a articulação e distribuir o peso corporal de forma equilibrada. Quando um deles sofre uma lesão, o equilíbrio dessa engrenagem delicada se rompe. 

As causas podem variar entre torções repentinas, impactos diretos ou até o desgaste natural com o passar dos anos. No esporte, movimentos bruscos ou mudanças rápidas de direção são os principais responsáveis. 

Em algumas situações, uma queda de bike também pode ser o gatilho para esse tipo de lesão, principalmente se houver torção ou compressão súbita do joelho no momento do impacto.

Já em pessoas mais velhas, a lesão meniscal costuma surgir de forma degenerativa. Os sintomas mais comuns incluem dor ao girar o joelho, inchaço, rigidez e, em alguns casos, a sensação de travamento da articulação. O diagnóstico exige avaliação clínica e exames como ressonância magnética.

3. Artrose no joelho

A artrose no joelho, também conhecida como osteoartrite, é uma condição crônica caracterizada pelo desgaste progressivo da cartilagem que recobre as extremidades dos ossos. 

Com o tempo, essa cartilagem se torna mais fina e irregular, o que leva ao atrito entre os ossos e, consequentemente, à dor, rigidez e limitação de movimento. 

Embora esteja associada principalmente ao envelhecimento, a artrose também pode surgir precocemente em pessoas que sofreram traumas repetitivos, lesões anteriores ou têm predisposição genética. 

O excesso de peso é outro fator importante, já que aumenta a carga sobre o joelho a cada passo dado. Os sintomas variam conforme o estágio da doença, mas costumam incluir dor ao caminhar, dificuldade para subir escadas, inchaço e sensação de travamento. 

Em alguns casos, pode-se ouvir estalos ou rangidos ao movimentar a articulação. O diagnóstico é feito por meio de exame clínico e radiografias. 

Uma pergunta comum entre os pacientes é: quem tem artrose no joelho pode andar de bicicleta? A resposta é sim, desde que com orientação médica e ajustes adequados. 

A bicicleta é considerada uma atividade de baixo impacto que pode ajudar no fortalecimento dos músculos ao redor do joelho, reduzindo a sobrecarga na articulação e melhorando a mobilidade.

Embora a artrose não tenha cura, é possível controlar seus sintomas com fisioterapia, fortalecimento muscular, perda de peso e, quando necessário, medicamentos ou procedimentos cirúrgicos.

4. Tendinite patelar ou iliotibial

A tendinite patelar e a síndrome da banda iliotibial são inflamações que atingem estruturas distintas do joelho, mas compartilham sintomas e causas relacionadas à sobrecarga e à repetição de movimentos. 

A tendinite patelar, também conhecida como “joelho do saltador”, afeta o tendão que liga a patela à tíbia, causando dor localizada logo abaixo da rótula. É comum em atividades que envolvem saltos, corridas ou pedaladas intensas. 

Já a síndrome da banda iliotibial afeta a faixa fibrosa que se estende do quadril até a lateral do joelho.

Nessa condição, o atrito constante da banda com o osso femoral provoca inflamação e dor na parte externa do joelho, especialmente ao dobrar e estender a perna repetidamente. 

Ambas as condições estão ligadas a desequilíbrios musculares, encurtamentos, técnica inadequada e aumento repentino da carga de treino. O diagnóstico exige atenção aos sintomas e avaliação física detalhada. 

Bicicleta faz bem para o joelho?

Sim, a bicicleta pode ser uma grande aliada da saúde dos joelhos, desde que usada com consciência e respeito aos limites do corpo. Ao pedalar, as articulações não recebem impactos fortes, como acontece em corridas ou esportes de contato. 

Isso torna a atividade uma excelente opção para quem busca fortalecer os músculos das pernas, melhorar a mobilidade e manter o joelho ativo, sem sobrecarregá-lo. 

Por isso, é comum ouvir que bicicleta é bom para o joelho. A prática regular, com o devido cuidado, pode contribuir para aliviar dores leves, prevenir desgastes e promover o alinhamento muscular que protege a articulação no dia a dia.

Porém, para que esse benefício se concretize, é necessário que a bicicleta esteja ajustada corretamente ao corpo. Pedalar com a postura errada ou com excesso de carga pode transformar o que seria saudável em motivo de dor.

Benefícios da pedalada para fortalecimento articular

Pedalar é uma forma eficiente e gentil de fortalecer as articulações, especialmente os joelhos. 

A ausência de impacto direto, diferente do que ocorre em atividades como corrida ou salto, faz da bicicleta uma escolha segura para quem busca mobilidade sem sobrecarga. 

Ao movimentar o joelho repetidamente durante a pedalada, há estímulo à produção de líquido sinovial, responsável por lubrificar a articulação e reduzir o atrito entre os ossos. Isso contribui para maior conforto ao se movimentar e reduz o risco de lesões futuras. 

Os benefícios de andar de bike vão além da resistência física, eles envolvem principalmente saúde articular, bem-estar e até prevenção de dores crônicas.

O esforço feito ao pedalar ajuda a fortalecer os músculos ao redor do joelho, como quadríceps, isquiotibiais e glúteos, criando uma base estável para proteger a articulação. 

O fortalecimento muscular diminui a pressão exercida diretamente sobre o joelho, o que pode aliviar dores crônicas e melhorar o desempenho em outras atividades.

Diferenças entre bicicleta convencional e ergométrica

A escolha entre bicicleta convencional e ergométrica pode influenciar diretamente nos efeitos da pedalada sobre os joelhos. 

A bicicleta convencional, aquela usada ao ar livre, proporciona variações naturais de terreno, ritmo e postura, além do contato com o ambiente externo, o que contribui para a motivação. 

Por outro lado, a estabilidade da ergométrica permite controle total do esforço, tornando-a ideal para reabilitação, treinos específicos ou dias de clima adverso. 

Quando o assunto é cuidado com os joelhos, ambas podem ser benéficas, desde que respeitem os ajustes adequados. A ergométrica permite posicionar o selim, guidão e resistência com mais precisão, o que é valioso em fases de recuperação ou quando há dor. 

Já a bicicleta convencional exige mais atenção à regulagem, pois terrenos irregulares ou subidas prolongadas podem aumentar a carga sobre as articulações, caso o ciclista não esteja bem condicionado ou com postura correta. 

Quando pedalar pode piorar a dor?

Apesar dos benefícios, pedalar pode, sim, piorar a dor no joelho em algumas situações. O primeiro e mais comum motivo é o ajuste inadequado da bicicleta. 

Selim muito baixo ou alto, avanço incorreto do banco ou pedalada desalinhada podem sobrecarregar estruturas sensíveis da articulação. Outro fator é o excesso de esforço. 

Aumentar bruscamente a intensidade ou o tempo dos treinos sem que o corpo esteja preparado cria um ambiente propício para inflamações e lesões. 

Desequilíbrios musculares, especialmente quando há fraqueza nos quadríceps ou glúteos fazem com que o joelho compense esse déficit, sofrendo com a repetição dos movimentos. 

Pedalar com dor ou ignorar desconfortos leves também é um erro comum. Ao insistir, o que seria um pequeno incômodo pode se transformar em uma condição mais grave, como tendinites ou desgaste da cartilagem. 

Por fim, doenças pré-existentes, como artrose ou lesões não tratadas, exigem orientação profissional antes do início da prática. 

Quem tem problema no joelho pode andar de bicicleta?

Para muitas pessoas com dor ou histórico de lesão no joelho, a bicicleta pode ser uma aliada, desde que usada com responsabilidade. Isso porque pedalar é uma atividade de baixo impacto, que favorece a movimentação da articulação sem exigir demais dela.

Em vez de forçar, o exercício ajuda a manter o joelho ativo, melhora a circulação e pode fortalecer a musculatura ao redor, o que contribui para a estabilidade e o alívio de sintomas. Porém, cada caso pede atenção. 

A presença de dores intensas ou condições específicas exige avaliação profissional antes de subir na bike.

Casos em que é permitido com orientação médica

Em muitos casos, a bicicleta pode ser uma excelente opção para quem sofre de problemas no joelho, desde que seja acompanhada por orientação médica. 

Para aqueles com lesões leves ou moderadas, como tendinites, pequenos desgastes na cartilagem ou após cirurgias de joelho, a pedalada pode ser recomendada como parte da reabilitação. 

O movimento circular do pedal ajuda a manter a articulação em movimento, sem causar impacto, e pode promover o fortalecimento dos músculos ao redor do joelho, o que ajuda a estabilizar a articulação. 

A orientação médica é crucial para definir a intensidade e a duração do exercício, garantindo que não haja sobrecarga ou agravamento da condição. 

Pessoas com artrose, por exemplo, podem se beneficiar da bicicleta ergométrica, que oferece maior controle de resistência e movimento, com a supervisão de um profissional. 

Situações em que deve-se evitar o ciclismo

Embora a bicicleta seja uma atividade de baixo impacto, existem situações em que ela deve ser evitada, especialmente por pessoas com problemas no joelho. Se houver dor intensa ou inflamação no joelho, o ciclismo pode agravar a condição. 

Lesões graves, como ruptura de ligamentos, fraturas ou deslocamentos, requerem repouso absoluto e uma fase de recuperação sem qualquer tipo de exercício físico, incluindo a pedalada. 

Casos avançados de artrite ou artrose, onde há desgaste significativo da cartilagem ou deformações ósseas, podem ser prejudiciais ao ciclismo. A pressão excessiva nos joelhos durante a pedalada pode acelerar o processo degenerativo, causando mais dor e complicações. 

Outro fator a ser considerado é a presença de bursite ou tendinite graves, quando os tendões e bursas ao redor da articulação estão inflamados. Pedalar em momentos de crise inflamatória pode piorar o quadro, causando mais desconforto. 

Adaptações recomendadas para quem tem lesões

Para quem tem lesões no joelho, algumas adaptações podem tornar a prática do ciclismo mais segura e eficiente. A primeira recomendação é ajustar a bicicleta de forma adequada. 

O selim deve estar na altura certa para evitar sobrecarga no joelho durante o movimento. Quando o selim está muito baixo ou muito alto, o pedal pode causar um esforço excessivo na articulação, levando a dores. 

É importante manter uma postura correta ao pedalar, com os joelhos alinhados aos pedais, evitando sobrecarregar os ligamentos laterais. 

Para pessoas com lesões no joelho, o uso da bicicleta ergométrica é uma boa alternativa, já que permite controlar a resistência e a intensidade do exercício de maneira mais precisa. 

A resistência do pedal deve ser ajustada de acordo com a capacidade do paciente, evitando aumentar a carga abruptamente, o que pode causar lesões adicionais. 

Outra adaptação importante é a escolha do tipo de pedalada: um movimento suave e controlado, sem força excessiva, é sempre preferível.

Como ajustar sua bicicleta para evitar dor no joelho?

Ajustar corretamente a bicicleta vai te ajudar a evitar desconfortos e dores no joelho. Um ajuste inadequado pode forçar a articulação, causando lesões a longo prazo. 

A altura do selim, por exemplo, deve ser ajustada de forma que o joelho fique ligeiramente flexionado no ponto mais baixo do pedal, evitando esforços excessivos. 

A posição do guidão também influencia, já que manter uma postura correta enquanto pedala reduz a tensão nas articulações. 

1. Altura do selim

A altura do selim é um dos ajustes mais importantes para evitar dor no joelho ao pedalar. Se o selim estiver muito baixo, o movimento do pedal se torna mais exigente para os músculos e articulações do joelho, causando sobrecarga e dor. 

Por outro lado, se estiver muito alto, a amplitude do movimento pode forçar o joelho a se esticar além do necessário, o que também pode gerar desconforto. 

Para ajustar a altura corretamente, quando o pedal estiver na posição mais baixa, a perna deve ficar quase totalmente esticada, com uma leve flexão no joelho, o que evita esforço excessivo. 

Um truque simples é sentar-se no selim e colocar os calcanhares nos pedais: quando o pedal estiver na parte inferior, a perna deve ficar esticada sem o calcanhar sair do pedal. 

Esse ajuste permite que a força de pedalada seja distribuída uniformemente pelos músculos, sem sobrecarregar o joelho.

2. Posição do guidão e dos pedais

A posição do guidão e dos pedais também desempenha um papel crucial na prevenção de dores no joelho. O guidão deve ser ajustado de maneira que permita uma postura confortável e natural enquanto você pedala. 

Se o guidão estiver muito baixo, pode forçar o tronco e os ombros para frente, criando uma postura inclinada que exige mais esforço dos joelhos. 

Uma posição mais alta e alinhada ao corpo ajuda a reduzir a tensão nas articulações e a manter o alinhamento correto da postura. 

Além disso, a distância entre o guidão e o selim deve ser adequada para evitar que você se curve excessivamente ou estique os braços demais. 

Quanto à posição dos pedais, a angulação e a largura entre os pedais também devem ser ajustadas para garantir um movimento natural. 

Pedais que ficam muito distantes ou muito próximos dos pés podem causar um desalinhamento durante a pedalada, aumentando a pressão nas articulações do joelho.

3. Ajuste da marcha e cadência correta

O ajuste da marcha e a cadência de pedalada têm grande impacto na prevenção de dor no joelho. 

Usar a marcha errada pode gerar mais esforço do que o necessário, sobrecarregando as articulações, enquanto uma cadência incorreta pode causar tensões desnecessárias. 

A cadência ideal é a velocidade do pedal que permite um movimento suave e contínuo, sem exigir grande esforço muscular. Para a maioria das pessoas, a cadência ideal gira em torno de 80 a 100 rotações por minuto (RPM). 

Pedalar muito lentamente com uma marcha muito pesada pode forçar os joelhos a suportar mais carga, enquanto pedalar muito rápido com uma marcha muito leve pode resultar em movimentos erráticos e instabilidade. 

Ajustar a marcha para uma resistência moderada ajuda a manter uma cadência constante e confortável, permitindo que os músculos da perna trabalhem de forma equilibrada, sem causar tensões nas articulações do joelho.

Conclusão

A dor no joelho ao pedalar continua sendo uma preocupação comum entre ciclistas, mas com ajustes simples e cuidados adequados, é possível evitar esse desconforto. 

O primeiro passo é entender as causas mais frequentes, como os ajustes incorretos da bicicleta, a técnica inadequada de pedalada e o excesso de treinos. Essas condições podem sobrecarregar os joelhos, causando dores que, se não tratadas, podem se tornar crônicas. 

Ao reconhecer esses fatores, é possível agir preventivamente. Em casos de dores persistentes, é aconselhável buscar orientação médica para avaliar se há alguma lesão ou condição pré-existente que necessite de tratamento específico. 

No geral, o ciclismo pode ser uma atividade benéfica para o joelho, ajudando no fortalecimento muscular e na melhoria da mobilidade. 

Com as precauções necessárias, é possível pedalar de forma confortável e sem dor, aproveitando todos os benefícios dessa prática para a saúde.

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